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GINECOMASTIA

Cirurgia de mama masculina

Ginecomastia é o termo utilizado para denominar o aumento do volume do tecido mamário masculino, que pode ser unilateral ou bilateral. A cirurgia consiste em remover o excesso de tecido mamário e gorduroso para reduzir e simetrizar as mamas. Este procedimento reduz o volume mamário e retira excessos de pele quando necessário, aumentando a autoestima dos pacientes e melhorando seus relacionamentos.

 

O tamanho das aréolas e o excesso de pele também podem ser corrigidos quando seu excesso é notado.

 

É mandatório que se faça uma avaliação adequada para diferenciar a ginecomastia do câncer de mama, que também ocorre nos homens.

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Indicação

A correção da ginecomastia é indicada para os homens com mamas grandes após ausência de involução espontânea.

 

Nos casos em que a ginecomastia surgiu em virtude do uso de drogas, é necessária primeiramente a suspensão de seu uso. Assim, após cerca de seis meses dessa suspensão, o médico faz uma nova avaliação para verificar se não houve resolução espontânea do quadro. Se a resolução não for completa, pode-se indicar a cirurgia.

Idade

Após a adolescência, geralmente depois de dois anos de permanência da ginecomastia sem redução espontânea do volume.

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Duração da cirurgia

Para a maioria dos pacientes, de uma a duas horas.

Anestesia

O tipo de anestesia depende das características da ginecomastia e do paciente: pode ser peridural, geral ou, nos casos mais fáceis de operar, local com sedação.

Pós-operatório

  • Na maioria das vezes o paciente recebe alta com dreno, que permanecerá cerca de 2 a 5 dias com o objetivo de prevenir acúmulos de secreções nas áreas operadas;

  • É recomendado evitar esforços físicos por cerca de 30 dias, principalmente com os membros superiores;

  • O paciente deve manter-se com cabeceira elevada durante a noite para diminuição do edema. Não deve deitar sobre as mamas e deve utilizar cinta elástica por 30 a 45 dias;

  • O retorno às atividades rotineiras é liberado após 10 a 20 dias, porém com restrições para exercícios físicos e atividades que exijam esforço físico intenso;

  • Pode-se praticar exercícios físicos leves a partir de 30 dias, adiando para cerca de três meses atividades vigorosas;

  • É necessário evitar exposição ao sol por no mínimo dois meses;

  • É normal edema (inchaço) e equimose (roxidão) por cerca de 30 dias;

  • Inchaço menor persiste por até seis meses ou mais;

  • Drenagem linfática com fisioterapeuta deverá ser feita após 15 dias;

  • Alimentação normal rica em proteínas (carnes, ovos, leite), assim como frutas, verduras e legumes. É necessário ingerir muito líquido para evitar desidratação.

Cicatrizes

Na maioria das vezes, pequenas cicatrizes na parte inferior da aréola. Pacientes com mamas muito grandes podem necessitar de cicatrizes maiores.

Recuperação completa

  • Logo após a cirurgia já é possível notar-se a mudança, mesmo com inchaço;

  • Após 30 dias o inchaço e os roxos já regridem bastante;

  • A recuperação completa ocorre após seis meses a um ano. Nesse tempo ocorrem alterações em virtude de remodelação cicatricial, que podem influenciar o resultado até os 18 meses de pós-operatório.

Complicações/Riscos

Não só em cirurgia plástica, como em qualquer especialidade cirúrgica, as possibilidades de intercorrências devem ser conhecidas pelo paciente. Não há procedimentos cirúrgicos, assim como cirurgiões, com 100% de resultados excelentes e 0% de intercorrências/complicações. Por isso, o paciente deve ser previamente informado (verbalmente e por meio dos termos de consentimento) de que existem riscos e quais são eles.

 

Uma vez que decida passar pelo procedimento cirúrgico, é porque entende que os riscos são aceitáveis (na maioria das cirurgias os riscos são muito baixos de fato) e confia em seu cirurgião.

 

Importante lembrar que os órgãos reguladores (CRM, ANVISA, Ministério Público, entre outros) não permitem que cirurgiões executem procedimentos com riscos muito altos e que não sejam cientificamente comprovados como seguros.

 

Assim, é dever do cirurgião informar ao paciente que a literatura médica reporta riscos, baixos para a maioria dos procedimentos cirúrgicos, mas que não podem ser ignorados.

 

Segue abaixo um resumo do que o paciente deve saber:

  • Assimetrias da cicatriz;

  • A cicatrização pode evoluir com formação de quelóides, hipercromia e alargamento;

  • Pode ocorrer necrose de pele, infecção, seroma, abertura dos pontos e da ferida;

  • Trombose venosa (coagulação do sangue dentro das veias) e embolia pulmonar (migração do coágulo para o pulmão);

  • Possibilidade rara de ocorrência de pneumotórax (por perfuração da caixa torácica);

  • Complicações decorrentes da anestesia, como alergia a medicamentos (choque anafilático), hipertermia maligna, cefaleia (dor de cabeça) pós-peridural e outras.

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