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OTOPLASTIA

Cirurgia das orelhas

A Otoplastia é uma cirurgia feita com o objetivo de corrigir as características estéticas das orelhas, deixando-as com uma aparência mais harmoniosa em relação a face. Entre as modificações é possível valorizar a forma, a posição ou a proporção da orelha. E por menores que sejam essas alterações, os benefícios para a aparência e autoestima podem ser muito positivos. Durante essa cirurgia atua-se cuidadosamente sobre as cartilagens das orelhas para criar ou melhorar as curvaturas e dobras que normalmente devem existir nas cartilagens das orelhas.

Indicação

Pacientes com orelhas salientes ou desfiguradas.

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Idade

A idade ideal para a correção deste tipo de alteração é a pré-escolar, ou seja, dos cinco aos sete anos de idade. Isto porque nesta idade as orelhas já estão totalmente formadas e no tamanho que deverão ser na idade adulta. O motivo para se operar nessa idade na maioria das vezes é para evitar problemas de ordem psicológica em função de comentários e zombarias por parte de outras crianças. Todavia, nada impede que tal correção seja feita em outras fases da vida.

Duração da cirurgia

A duração da cirurgia é de cerca de 2 horas.

Anestesia

Mesmo em crianças, consegue-se operar sob anestesia local com sedação. A sedação é feita por um médico anestesista no centro cirúrgico.

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Tempo de internação

A maioria dos pacientes pode ir para casa no dia da cirurgia após adequada avaliação médica. Alguns necessitam de um dia de internação.

Pós-operatório

  • Após o término da cirurgia, são colocadas faixas sobre a área operada, semelhante a um capacete que deverá ser retirada nos dias subsequentes (geralmente no terceiro dia após a cirurgia);

  • É recomendado dormir com a cabeceira elevada por alguns dias, não deitar sobre as orelhas e evitar traumas maiores;

  • É normal apresentar inchaço e equimose por 10 a 15 dias;

  • Inchaço menor persiste por até 6 meses ou mais;

  • É recomendado usar uma faixa nos primeiros 15 a 30 dias, inclusive na hora de dormir. O uso da faixa evita que a orelha se dobre no contato com o travesseiro e ocasione problemas;

  • Após a alta, o paciente deverá se manter em repouso relativo. Esportes de atrito ou alto impacto só devem ser praticadas após 60 dias.

Cicatrizes

As cicatrizes ficarão na parte posterior da orelha.

Recuperação completa

  • Imediatamente após o término da cirurgia já se pode ter uma ideia do novo layout das orelhas.

  • O inchaço é mais intenso e notado nos primeiros 30 dias;

  • A recuperação completa só será efetivamente observada após 6 meses.

Complicações/Riscos

Não só em cirurgia plástica, como em qualquer especialidade cirúrgica, as possibilidades de intercorrências devem ser conhecidas pelo paciente. Não há procedimentos cirúrgicos, assim como cirurgiões, com 100% de resultados excelentes e 0% de intercorrências/complicações. Por isso, o paciente deve ser previamente informado (verbalmente e por meio dos termos de consentimento) de que existem riscos e quais são eles.

 

Uma vez que decida passar pelo procedimento cirúrgico, é porque entende que os riscos são aceitáveis (na maioria das cirurgias os riscos são muito baixos de fato) e confia em seu cirurgião.

 

Importante lembrar que os órgãos reguladores (CRM, ANVISA, Ministério Público, entre outros) não permitem que cirurgiões executem procedimentos com riscos muito altos e que não sejam cientificamente comprovados como seguros.

 

Assim, é dever do cirurgião informar ao paciente que a literatura médica reporta riscos, baixos para a maioria dos procedimentos cirúrgicos, mas que não podem ser ignorados.

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É dever do cirurgião é informar o seu paciente sobre possíveis intercorrências.

 

Segue abaixo um resumo do que o paciente deve saber:

  • Podem ocorrer sangramentos, infecção, hematoma, necrose de pele, irregularidades, assimetrias, alterações da sensibilidade;

  • Trombose venosa é rara. Pode evoluir com embolia  pulmonar;

  • Complicações anestésicas podendo ocorrer de acordo com a anestesia aplicada. As mais comuns são alergia a medicamentos (choque anafilático), hipertermia maligna, cefaléia (dor de cabeça) etc.

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