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RECONSTRUÇÃO MAMÁRIA

Cirurgia após mastectomia

A reconstrução mamária é uma cirurgia plástica reparadora, que pode ser realizada após a retirada da mama em decorrência do tratamento contra o câncer. A grande maioria das mulheres que passam pela mastectomia têm indicação para a reconstrução.

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Tudo com o objetivo de preservar a integridade física e psicológica das pacientes.

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Os diferentes tipos de reconstrução geralmente são feitos em 02 ou 03 tempos cirúrgicos. No primeiro tempo procuramos reconstruir a “mama” que está (ou estava) com câncer. No segundo tempo, chamado de simetrização, a mama saudável é operada para que ambas fiquem o mais parecido possível. O último tempo é para finalizar a reconstrução com alguns detalhes técnicos: refinamentos de cicatrizes, adequação de volumes e reconstrução do mamilo e aréola.

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Complicações/Riscos

Não só em cirurgia plástica, como em qualquer especialidade cirúrgica, as possibilidades de intercorrências devem ser conhecidas pelo paciente. Não há procedimentos cirúrgicos, assim como cirurgiões, com 100% de resultados excelentes e 0% de intercorrências/complicações. Por isso, o paciente deve ser previamente informado (verbalmente e por meio dos termos de consentimento) de que existem riscos e quais são eles.

 

Uma vez que decida passar pelo procedimento cirúrgico, é porque entende que os riscos são aceitáveis (na maioria das cirurgias os riscos são muito baixos de fato) e confia em seu cirurgião.

 

Importante lembrar que os órgãos reguladores (CRM, ANVISA, Ministério Público, entre outros) não permitem que cirurgiões executem procedimentos com riscos muito altos e que não sejam cientificamente comprovados como seguros.

 

Assim, é dever do cirurgião informar ao paciente que a literatura médica reporta riscos, baixos para a maioria dos procedimentos cirúrgicos, mas que não podem ser ignorados.

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Segue abaixo um resumo do que o paciente deve saber:

  • Os possíveis riscos de reconstrução da mama incluem: hemorragia, infecção, má cicatrização de incisões e aos riscos da anestesia;

  • Técnicas com uso de retalho incluem risco de perda parcial ou completa do tecido doador e perda de sensibilidade no local doador e no local de reconstrução;

  • O uso de implantes traz o risco de rigidez da mama (contratura capsular) e ruptura do implante.

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